A sinhá e o escravo
Esta história aconteceu em uma fazenda no interior do estado do Paraná. Minha avó contou para minha mãe, que me contou... A história começa assim:
Moravam quatro pessoas de uma família: era o pai, a mãe, o filho e a filha. Eles tinham uma plantação de café e por isso tinham muitos escravos que trabalhavam para eles no plantio e na colheita.
Com o passar dos anos, os escravos foram libertos, mas muitos deles sem ter pra onde ir, continuaram trabalhando para aquela família. O dono da fazenda, o patrão, era muito severo e com isso os escravos sofriam muito.
Havia um escravo que era o líder de todos os escravos. Seu nome era José, em quem o dono da fazenda mais confiava. Mas mesmo com essa confiança, ele era muito rude com o tal negro, o José, chamado por todos por Zé Curandeiro.
José era um negro forte, bonito, com dentes e pele lustrosa, tinha mais ou menos uns trinta anos e era muito vistoso. Casado com uma bela escrava que cuidava do serviço na cozinha da casa grande, eles tinham três filhos: uma menina e dois meninos.
O curandeiro e sua mulher eram muito queridos por todos os outros escravos, pois ele ajudava a todos. Ele era muito simpático. Sempre que as pessoas passavam por ele, ele as cumprimentava.
Mesmo com todo os maus- tratos continuava sempre bem humorado, feliz, prestativo e confiante em Deus.
Um belo dia, ele foi levar as sinhás para fazer compra na cidade, e tomou a liberdade de fazer um elogio à sinhazinha, com todo respeito:
- Vóis micê ficou uma moça muito linda e elegante, igual a sua mãe que sempre foi linda e elegante.
Como resposta a sinhazinha gritou:
- Seu negro insolente. Como ousa falar da minha beleza ? Quem você pensa que é para me elogiar?
Foi então que ela deu um pulo da carroça, foi em sua direção e cuspiu em seu rosto.
O negro ficou mudo de espanto, pois não esperava esta reação por um simples elogio.
E a sinhazinha disse-lhe:
- Segue para casa que voce vai ter o que merece, seu negro abusado.
Chegando na fazenda, ela correu e disse para o pai o que o escravo tinha dito. Num ato de fúria, o pai saiu pra fora da casa e gritou:
- Venha cá seu, negro insolente! Você desrespeitou minha filha!
O negro com todo humildade respondeu :
- Não senhor, de jeito manera. Eu só disse que ela estava por demais de bonita, e ela nem deixou eu terminar de falar, e foi logo me cuspindo na cara. Eu ia dizer que ela iria arrumar bom casamento.
O fazendeiro respondeu :
- Quem é você pra dizer isso?
O negro mais uma vez, com toda calma humildade, tornou a responder :
-Não sou ninguém não, sou só um negro, ex- escravo.
O fazendeiro disse :
- Só por isso, você pegue a sua familia e vá embora. Não quero te ver por aqui.
O negro, quase chorando respondeu :
- Mas, senhor, não tenho pra onde ir. Como vou fazer com minha esposa e filhos?
O fazendeiro disse :
- Eu não tou nem aí, se vira. Vá logo embora daqui.
O Zé curandeiro juntou as poucas coisas que tinha, seus filhos, sua mulher e foi pedir ajuda na fazenda mais próxima. Como todos os coronéis das redondezas sabiam de seu caráter e o admiravam por isso, logo ele conseguiu emprego com um bom fazendeiro que tratava bem seus escravos, pagando todos eles com dinheiro, porque eles já eram libertos.
O seu antigo patrão, que todos sabiam que era cruel com seus escravos, disse para o novo patrão de José:
- Sr. Henrico, você vai ver, coroner Henrico. Esse negro safado vai te dar dor de cabeça, bebericando uma dose de pinga.
O novo patrão respondeu:
- Não, ele não vai me dar dor de cabeça, porque ele tem bom coração e bom caráter, coisa que vc não tem.
Na mesma hora o ex patrão olhou para Henrico com ódio nos olhos, querendo lhe matar, mas foi embora pisando duro. Passou pelo curandeiro e praguejou:
- Você me paga, seu nego safado.
O curandeiro, que tinha um nome de batismo, lhe respondeu:
- Meu nome não é nego safado Sr. Eu me chamo José.
O ex- patrão de José foi embora, praguejando.
O tempo passou e, um belo dia, José, o curandeiro estava de folga com sua família, passeando pela cidade, quando encontrou o filho do fazendeiro ,seu ex-patrão. O garoto já estava crescidinho, mas continuava mal criado, mal educado, como o pai.
O menino, assim que viu José, falou :
- Ô, nego safado, lembra de mim? Minha irmã não é pro seu bico não, viu?
O ex- escravo respondeu:
- Mas quem falou que eu quero alguma coisa com sua irmã? Eu respeito demais a sinhazinha, como se fosse minha própria filha. Eu, naquele dia, apenas dirigi a palavra a ela, para fazer um elogio com todo respeito. Ela que me interpretou mal. Fale para ela que não guardei raiva, e leve essas flores para ela ficar cada vez mais bonita. É só ela lavar o rosto com issas folhagens que vai trazer beleza e juventude. Ela vai ficar mais linda do que já é!
O garoto, como sempre achou a irmã linda, correu, e sem preparar o chá, passou as flores em seu rosto, a irmã assustada disse :
- Que é isso, menino? Enlouqueceu ?
O menino respondeu :
- Essas flores são para deixar você mais linda do que você já é.
A sinhazinha, toda vaidosa, respondeu :
- Obrigado meu irmão, vejo que se preocupa com a minha beleza. E logo foi olhar no espelho.
O irmão foi brincar e esqueceu de falar quem mandou as flores.
Anoiteceu. Todos foram dormir. No outro dia, ela acordou disposta e se achou mais bonita, acreditando que estava mais bela e sedutora, e que o banho no rosto com as flores já tinha dado resultado.
Três dias depois, a pele do rosto da sinhazinha começou a ficar vermelha e grosseira. E depois disso foi só piorando, abrindo feridas em seu rosto, antes tão belo.
Ela olhava no espelho e chorava, não se conformava com o que estava vendo. Não saiu mais de casa, só saiu para ir ao médico de sua cidade, mas foi com o rosto coberto.
O médico de sua cidade, naõ conseguiu encontrar uma solução para o seu caso e aconselhou ela para ir procurar outros médicos de cidades vizinhas, mas nenhum médico descobriu a cura para o seu problema.
Diante de tanta aflição, a madrinha da sinhazinha, tão compadecida com sua situação, sugeriu com muita timidez, que ela conhecia um curandeiro, que talvez pudesse ajuda-lá.
O fazendeiro, muito católico, respondeu :
- Cruz credo! Eu não acredito nestas coisas. Praara mim é tudo coisa do demônio e crendice dos escravos, que são pessoas sem cultura. Não vou em curandeiro nenhum.
No outro dia, a doença começou a passar para outras partes do corpo, até que tomou todo o corpo e ela caiu de cama. Quando sua mãe e seu pai perceberam que ela ia morrer, resolveram pedir ajuda para a sua madrinha.
Foram correndo chamar a comadre:
- Onde poderemos achar um curandeiro? - perguntou o pai da moça.
A madrinha, toda solícita, respondeu :
- Claro, não vamos mais perder tempo!
Então, se dirigiram à fazenda do Sr. Henrico. Logo reconheceram a fazenda.
O fazendeiro logo disse :
- Eu conheço este lugar. Aqui que mora o curandeiro? Será que é quem estou pensando? Aqui mora o José, aquele meu ex-escravo ingrato!!
Chegando, foram logo chamando o dono da fazenda, o Sr. Enrico, e pediram para falar com o tal curandeiro, para poder ajudar sua filha.
O Sr. Enrico, que também ficou penalizado com a situação da sinhazinha, disse :
- Pobre moça, vamos até a casa do José. Quem sabe ele pode acabar com a sua afliação e seu sofrimento.
Chegando na pequena e humilde casa, eles chamaram José.
O ex- escravo atendeu logo, com prontidão, e também ficou penalizado, quando viu o rosto a sinhazinha, que antes era tão bela, e que agora estava todo cheio de feridas.
Com o todo o carinho e amor, ele reparou o mal que tinha feito, fez suas benzedeiras e orações, pediu para a sinhazinha ir embora e aguardar alguns dias, que o rosto dela logo voltaria a ser como antes.
A família levou um susto, quando viu que o curandeiro era José e se arrependeu por todo tratamento de crueldade contra ele e sua família.
José havia lhe dado uma grande lição: aprender a amar todos os seres do céu e da terra, ter mais humildade e fé. Sim, mas para isso é preciso tempo, e todos têm o seu tempo certo para aprender.
Os dias foram se passando e o rosto da sinhazinha foi melhorando, até que chegou o sétimo dia e a moça estava completamente curada e... apaixonada pelo curandeiro.
- Sinhazinha sente-se melhor? - disse José .
Sim obrigada! Como posso lhe agradecer? - respondeu a sinhazinha, toda apaixonada.
José respondeu :
- Não me agradeça, agradeça a Deus. Só ele salva.
O curandeiro percebeu que a sinhazinha tinha se apaixonado por ele, que o amo tinha tocado em seu coração.
Ele chamou a sinhazinha e disse:
- Naquele dia que eu te elogiei e você me mandou embora, eu queria lhe dizer que você é abençoada com a sua beleza, e que você iria arrumar um bom casamento, mas agora você de ve correr atrás do seu futuro, mas não se esqueça:
"SEJA SEMPRE HUMILDE E RESPEITE O PRÓXIMO"
Moravam quatro pessoas de uma família: era o pai, a mãe, o filho e a filha. Eles tinham uma plantação de café e por isso tinham muitos escravos que trabalhavam para eles no plantio e na colheita.
Com o passar dos anos, os escravos foram libertos, mas muitos deles sem ter pra onde ir, continuaram trabalhando para aquela família. O dono da fazenda, o patrão, era muito severo e com isso os escravos sofriam muito.
Havia um escravo que era o líder de todos os escravos. Seu nome era José, em quem o dono da fazenda mais confiava. Mas mesmo com essa confiança, ele era muito rude com o tal negro, o José, chamado por todos por Zé Curandeiro.
José era um negro forte, bonito, com dentes e pele lustrosa, tinha mais ou menos uns trinta anos e era muito vistoso. Casado com uma bela escrava que cuidava do serviço na cozinha da casa grande, eles tinham três filhos: uma menina e dois meninos.
O curandeiro e sua mulher eram muito queridos por todos os outros escravos, pois ele ajudava a todos. Ele era muito simpático. Sempre que as pessoas passavam por ele, ele as cumprimentava.
Mesmo com todo os maus- tratos continuava sempre bem humorado, feliz, prestativo e confiante em Deus.
Um belo dia, ele foi levar as sinhás para fazer compra na cidade, e tomou a liberdade de fazer um elogio à sinhazinha, com todo respeito:
- Vóis micê ficou uma moça muito linda e elegante, igual a sua mãe que sempre foi linda e elegante.
Como resposta a sinhazinha gritou:
- Seu negro insolente. Como ousa falar da minha beleza ? Quem você pensa que é para me elogiar?
Foi então que ela deu um pulo da carroça, foi em sua direção e cuspiu em seu rosto.
O negro ficou mudo de espanto, pois não esperava esta reação por um simples elogio.
E a sinhazinha disse-lhe:
- Segue para casa que voce vai ter o que merece, seu negro abusado.
Chegando na fazenda, ela correu e disse para o pai o que o escravo tinha dito. Num ato de fúria, o pai saiu pra fora da casa e gritou:
- Venha cá seu, negro insolente! Você desrespeitou minha filha!
O negro com todo humildade respondeu :
- Não senhor, de jeito manera. Eu só disse que ela estava por demais de bonita, e ela nem deixou eu terminar de falar, e foi logo me cuspindo na cara. Eu ia dizer que ela iria arrumar bom casamento.
O fazendeiro respondeu :
- Quem é você pra dizer isso?
O negro mais uma vez, com toda calma humildade, tornou a responder :
-Não sou ninguém não, sou só um negro, ex- escravo.
O fazendeiro disse :
- Só por isso, você pegue a sua familia e vá embora. Não quero te ver por aqui.
O negro, quase chorando respondeu :
- Mas, senhor, não tenho pra onde ir. Como vou fazer com minha esposa e filhos?
O fazendeiro disse :
- Eu não tou nem aí, se vira. Vá logo embora daqui.
O Zé curandeiro juntou as poucas coisas que tinha, seus filhos, sua mulher e foi pedir ajuda na fazenda mais próxima. Como todos os coronéis das redondezas sabiam de seu caráter e o admiravam por isso, logo ele conseguiu emprego com um bom fazendeiro que tratava bem seus escravos, pagando todos eles com dinheiro, porque eles já eram libertos.
O seu antigo patrão, que todos sabiam que era cruel com seus escravos, disse para o novo patrão de José:
- Sr. Henrico, você vai ver, coroner Henrico. Esse negro safado vai te dar dor de cabeça, bebericando uma dose de pinga.
O novo patrão respondeu:
- Não, ele não vai me dar dor de cabeça, porque ele tem bom coração e bom caráter, coisa que vc não tem.
Na mesma hora o ex patrão olhou para Henrico com ódio nos olhos, querendo lhe matar, mas foi embora pisando duro. Passou pelo curandeiro e praguejou:
- Você me paga, seu nego safado.
O curandeiro, que tinha um nome de batismo, lhe respondeu:
- Meu nome não é nego safado Sr. Eu me chamo José.
O ex- patrão de José foi embora, praguejando.
O tempo passou e, um belo dia, José, o curandeiro estava de folga com sua família, passeando pela cidade, quando encontrou o filho do fazendeiro ,seu ex-patrão. O garoto já estava crescidinho, mas continuava mal criado, mal educado, como o pai.
O menino, assim que viu José, falou :
- Ô, nego safado, lembra de mim? Minha irmã não é pro seu bico não, viu?
O ex- escravo respondeu:
- Mas quem falou que eu quero alguma coisa com sua irmã? Eu respeito demais a sinhazinha, como se fosse minha própria filha. Eu, naquele dia, apenas dirigi a palavra a ela, para fazer um elogio com todo respeito. Ela que me interpretou mal. Fale para ela que não guardei raiva, e leve essas flores para ela ficar cada vez mais bonita. É só ela lavar o rosto com issas folhagens que vai trazer beleza e juventude. Ela vai ficar mais linda do que já é!
O garoto, como sempre achou a irmã linda, correu, e sem preparar o chá, passou as flores em seu rosto, a irmã assustada disse :
- Que é isso, menino? Enlouqueceu ?
O menino respondeu :
- Essas flores são para deixar você mais linda do que você já é.
A sinhazinha, toda vaidosa, respondeu :
- Obrigado meu irmão, vejo que se preocupa com a minha beleza. E logo foi olhar no espelho.
O irmão foi brincar e esqueceu de falar quem mandou as flores.
Anoiteceu. Todos foram dormir. No outro dia, ela acordou disposta e se achou mais bonita, acreditando que estava mais bela e sedutora, e que o banho no rosto com as flores já tinha dado resultado.
Três dias depois, a pele do rosto da sinhazinha começou a ficar vermelha e grosseira. E depois disso foi só piorando, abrindo feridas em seu rosto, antes tão belo.
Ela olhava no espelho e chorava, não se conformava com o que estava vendo. Não saiu mais de casa, só saiu para ir ao médico de sua cidade, mas foi com o rosto coberto.
O médico de sua cidade, naõ conseguiu encontrar uma solução para o seu caso e aconselhou ela para ir procurar outros médicos de cidades vizinhas, mas nenhum médico descobriu a cura para o seu problema.
Diante de tanta aflição, a madrinha da sinhazinha, tão compadecida com sua situação, sugeriu com muita timidez, que ela conhecia um curandeiro, que talvez pudesse ajuda-lá.
O fazendeiro, muito católico, respondeu :
- Cruz credo! Eu não acredito nestas coisas. Praara mim é tudo coisa do demônio e crendice dos escravos, que são pessoas sem cultura. Não vou em curandeiro nenhum.
No outro dia, a doença começou a passar para outras partes do corpo, até que tomou todo o corpo e ela caiu de cama. Quando sua mãe e seu pai perceberam que ela ia morrer, resolveram pedir ajuda para a sua madrinha.
Foram correndo chamar a comadre:
- Onde poderemos achar um curandeiro? - perguntou o pai da moça.
A madrinha, toda solícita, respondeu :
- Claro, não vamos mais perder tempo!
Então, se dirigiram à fazenda do Sr. Henrico. Logo reconheceram a fazenda.
O fazendeiro logo disse :
- Eu conheço este lugar. Aqui que mora o curandeiro? Será que é quem estou pensando? Aqui mora o José, aquele meu ex-escravo ingrato!!
Chegando, foram logo chamando o dono da fazenda, o Sr. Enrico, e pediram para falar com o tal curandeiro, para poder ajudar sua filha.
O Sr. Enrico, que também ficou penalizado com a situação da sinhazinha, disse :
- Pobre moça, vamos até a casa do José. Quem sabe ele pode acabar com a sua afliação e seu sofrimento.
Chegando na pequena e humilde casa, eles chamaram José.
O ex- escravo atendeu logo, com prontidão, e também ficou penalizado, quando viu o rosto a sinhazinha, que antes era tão bela, e que agora estava todo cheio de feridas.
Com o todo o carinho e amor, ele reparou o mal que tinha feito, fez suas benzedeiras e orações, pediu para a sinhazinha ir embora e aguardar alguns dias, que o rosto dela logo voltaria a ser como antes.
A família levou um susto, quando viu que o curandeiro era José e se arrependeu por todo tratamento de crueldade contra ele e sua família.
José havia lhe dado uma grande lição: aprender a amar todos os seres do céu e da terra, ter mais humildade e fé. Sim, mas para isso é preciso tempo, e todos têm o seu tempo certo para aprender.
Os dias foram se passando e o rosto da sinhazinha foi melhorando, até que chegou o sétimo dia e a moça estava completamente curada e... apaixonada pelo curandeiro.
- Sinhazinha sente-se melhor? - disse José .
Sim obrigada! Como posso lhe agradecer? - respondeu a sinhazinha, toda apaixonada.
José respondeu :
- Não me agradeça, agradeça a Deus. Só ele salva.
O curandeiro percebeu que a sinhazinha tinha se apaixonado por ele, que o amo tinha tocado em seu coração.
Ele chamou a sinhazinha e disse:
- Naquele dia que eu te elogiei e você me mandou embora, eu queria lhe dizer que você é abençoada com a sua beleza, e que você iria arrumar um bom casamento, mas agora você de ve correr atrás do seu futuro, mas não se esqueça:
"SEJA SEMPRE HUMILDE E RESPEITE O PRÓXIMO"
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