O menino comilão
Ambiente : No Quarto e na Sala
Quem contava : Minha Mãe e Minha Vó
Lembro como se fosse hoje: todos nós no quarto. Todos dormiam em uma beliche, cada um na sua e eu, como era medroso e tinha medo de dormir sozinho, dormia com meu irmão.
As histórias que minha mãe e minha vó contavam eram mais ou menos por volta das 18:30 h. No finalzinho da tarde, todos nós corriamos pra o quarto, de banho tomado, todos já haviam jantado e bonitinhos, cada um em sua cama, para se preparar para ouvir as histórias.
Mas naquela noite a energia tinha acabado, estávamos sob velas e chovia muito. Eu, Clayton, tinha muito medo de escuro e, de repente, entra minha mãe e começa a falar:
- Prestem bastante atenção que hoje vou contar mais uma história e é sobre " O menino comilão".
Existia no interior da Bahia uma família muito simples nos interior das fazendas e eles tinham um filho homem, que comia muito, comia no café, antes do almoço, depois do almoço, na café da tarde, no jantar e depois do jantar. Ele não conseguia parar de comer.
Todo ano, no seu aniversário, sua mãe lhe dava um presente grande e bonito, só que desta vez ,ela resolveu mudar o presente, e lhe deu uma grande e linda cenoura, pois quando ela ia trabalhar na roça, ele gostava muito de cenouras. O menino ficou feliz saltou de alegria e disse :
- Obrigado, mamãe! - exclamou cheio de felicidade.
Pouco depois, ele pega a cenoura e começa a comer, comer, comer , comer e sua mãe falou:
- Não coma tudo agora, filho! - disse a mãe, espantada .
O menino comilão não ouviu , comeu , comeu , comeu e comeu. Ele comia tanto, que ficou uma criança sem graça, pois chegou a comer até capim.
Passadod alguns dias, o menino começou a ficar triste, pois quando teve vontade de comer aquela linda cenoura que ganhou de aniversário, não tinha mais, pois tinha comido todo seu presente e mais um pouco e todas as tardes ele ficava triste, pois lembrava e não tinha mais cenoura para comer.
Mais um ano se passou e chegou seu aniversário, e veio correndo abraçar a mãe para ver o que tinha ganhado e sua mãe disse:
- Filho, pegue seu presente! -disse a mãe, com todo o amor.
- Obrigado, mamãe!- disse o menino, radiante de felicidade.
E novamente uma grande e linda cenoura .
De repente, ele começa a comer, a comer , a comer, pára, pensa e diz :
- Eu não vou comer toda a cenoura. Vou comer só um pedacinho para que todo dia eu possa provar um pouquinho do meu presente.
Todas as tardes ele aparecia na janela de seu quarto e comia um pedacinho do presente, e guardava o restante para que todos os dias pudesse comer um pedacinho da cenoura.
O menino que deixou de ser guloso, cresceu bonito e forte, pois ele comia todos os dias o suficente para a sua barriga. E minha mãe dizia :
- Se vocês comerem o suficiente todos os dias, crescerão bonitos e fortes como este rapaz nesta história.
Agora fechem os olhos e vamos dormir .E minha vó falava:
Quantos vão pedir a benção ?
E todos diziam:
- Eu... Eu , vó. Eu, mãe. Eu, vó.
Eu dizia:
- A benção, mãe ?
-Deus te abençõe, filho. Durma bem.
Me beijava no rosto e todos dormiam.
Clayton rabello Ra 0811700 - Professora : Gracia - Literatura Infantil
Quem contava : Minha Mãe e Minha Vó
Lembro como se fosse hoje: todos nós no quarto. Todos dormiam em uma beliche, cada um na sua e eu, como era medroso e tinha medo de dormir sozinho, dormia com meu irmão.
As histórias que minha mãe e minha vó contavam eram mais ou menos por volta das 18:30 h. No finalzinho da tarde, todos nós corriamos pra o quarto, de banho tomado, todos já haviam jantado e bonitinhos, cada um em sua cama, para se preparar para ouvir as histórias.
Mas naquela noite a energia tinha acabado, estávamos sob velas e chovia muito. Eu, Clayton, tinha muito medo de escuro e, de repente, entra minha mãe e começa a falar:
- Prestem bastante atenção que hoje vou contar mais uma história e é sobre " O menino comilão".
Existia no interior da Bahia uma família muito simples nos interior das fazendas e eles tinham um filho homem, que comia muito, comia no café, antes do almoço, depois do almoço, na café da tarde, no jantar e depois do jantar. Ele não conseguia parar de comer.
Todo ano, no seu aniversário, sua mãe lhe dava um presente grande e bonito, só que desta vez ,ela resolveu mudar o presente, e lhe deu uma grande e linda cenoura, pois quando ela ia trabalhar na roça, ele gostava muito de cenouras. O menino ficou feliz saltou de alegria e disse :
- Obrigado, mamãe! - exclamou cheio de felicidade.
Pouco depois, ele pega a cenoura e começa a comer, comer, comer , comer e sua mãe falou:
- Não coma tudo agora, filho! - disse a mãe, espantada .
O menino comilão não ouviu , comeu , comeu , comeu e comeu. Ele comia tanto, que ficou uma criança sem graça, pois chegou a comer até capim.
Passadod alguns dias, o menino começou a ficar triste, pois quando teve vontade de comer aquela linda cenoura que ganhou de aniversário, não tinha mais, pois tinha comido todo seu presente e mais um pouco e todas as tardes ele ficava triste, pois lembrava e não tinha mais cenoura para comer.
Mais um ano se passou e chegou seu aniversário, e veio correndo abraçar a mãe para ver o que tinha ganhado e sua mãe disse:
- Filho, pegue seu presente! -disse a mãe, com todo o amor.
- Obrigado, mamãe!- disse o menino, radiante de felicidade.
E novamente uma grande e linda cenoura .
De repente, ele começa a comer, a comer , a comer, pára, pensa e diz :
- Eu não vou comer toda a cenoura. Vou comer só um pedacinho para que todo dia eu possa provar um pouquinho do meu presente.
Todas as tardes ele aparecia na janela de seu quarto e comia um pedacinho do presente, e guardava o restante para que todos os dias pudesse comer um pedacinho da cenoura.
O menino que deixou de ser guloso, cresceu bonito e forte, pois ele comia todos os dias o suficente para a sua barriga. E minha mãe dizia :
- Se vocês comerem o suficiente todos os dias, crescerão bonitos e fortes como este rapaz nesta história.
Agora fechem os olhos e vamos dormir .E minha vó falava:
Quantos vão pedir a benção ?
E todos diziam:
- Eu... Eu , vó. Eu, mãe. Eu, vó.
Eu dizia:
- A benção, mãe ?
-Deus te abençõe, filho. Durma bem.
Me beijava no rosto e todos dormiam.
Clayton rabello Ra 0811700 - Professora : Gracia - Literatura Infantil
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